Textos Relacionados

ENSINO JURÍDICO VIROU MOEDA DE TROCA ELEITORAL, DIZ OAB

O presidente do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, criticou o que considera um número excessivo de cursos de direito  autorizados pelo Ministério da Educação (MEC). Busato disse que o ensino jurídico virou “moeda de troca eleitoral”.
“Até setembro de 2006, o MEC autorizou 81 cursos de direito, dos quais apenas dois receberam parecer favorável da OAB para sua instalação. O mesmo aumento de autorização de cursos verificado às vésperas da reeleição de Fernando Henrique Cardoso de aconteceu agora com a reeleição do presidente Lula. Em agosto, três cursos de direito foram autorizados por dia - incluindo sábados e domingos. Evidentemente que o ensino jurídico no país virou moeda de troca eleitoral, configurando crime de lesa-pátria”, criticou.
Segundo ele, dos 81 novos cursos de direito autorizados pelo ministério da Educação para funcionar no país até setembro de 2006, somente dois foram recomendados pela OAB. Nos últimos três anos - na gestão de Busato - foram 180 novos cursos autorizados pelo ministério e só 13 recomendados pela OAB.
Para Busato, há um número exagerado de cursos de direito no país. “O mercado está suprido de cursos, temos em alguns lugares falta de candidatos para vagas oferecidas por causa da farra do MEC de criar novos cursos. Tenho a promessa do ministro da Educação, Fernando Haddad, de que todos os cursos que a OAB não recomendasse não seriam renovados. O nível de diálogo com o ministério melhorou bastante mas, em termos práticos, evoluímos muito pouco”, disse.
O presidente da OAB disse que, só no Paraná, por exemplo, quase metade dos cursos de direito poderia ser fechada, por exemplo. “Não e possível que, para a abertura dos cursos, se adotem as mesmas facilidades para a abertura de um estabelecimento comercial”. 

OAB Recomenda 
A OAB divulgou, nesta segunda-feira (15), o nome dos 87 cursos de direito que receberão o OAB Recomenda – espécie de selo de qualidade fornecido pela entidade às instituições de ensino que tiveram os melhores resultados no Exame de Ordem, somados a outros critérios. Dos 322 cursos analisados, apenas 31,66% foram contemplados. Existem 1.017 cursos de direito em funcionamento ou com autorização para funcionar no país.  
Foram analisados somente cursos reconhecidos pelo MEC e também em que estudantes tenham participado de pelo menos um Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o antigo Provão.   
De todas as instituições analisadas no país, Amapá, Roraima e Tocantins não tiveram cursos contemplados com o selo. Segundo a OAB, as regiões Sudeste e Sul tiveram mais cursos recomendados. “Nós temos que prestigiar o que há de bom no ensino jurídico que, no geral, não está preparando pessoas para exercer uma profissão no Judiciário. Temos que reconhecer a regularidade no ensino”, comentou o presidente da OAB, Roberto Busato. 
Na segunda edição do OAB Recomenda, em 2004, dos 215 cursos avaliados, 60 receberam o selo de qualidade em 22 estados e no Distrito Federal (DF). Na primeira edição, em 2001, dos 176 cursos avaliados, 52 foram recomendados pela entidade. 
 
Critérios
As análises foram feitas pela comissão de ensino jurídico do conselho federal da OAB. O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) forneceu subsídios à comissão para a indicação dos cursos contemplados. A divulgação é feita a cada três anos.
“Foi feito um levantamento técnico por profissionais de estatística, utilizando dados da série histórica do Provão, bem como dos últimos anos do Exame de Ordem e a comissão de ensino jurídico acompanhou esse trabalho, com apoio do Cespe”, disse o conselheiro Paulo Roberto Medina, que preside a comissão de ensino jurídico da OAB.  
“Resolvemos usar dados históricos do Provão para que não ocorresse, por exemplo, um problema de boicote. As instituições foram comparadas por instrumentos similares em cada estado. Em relação tanto ao Provão quanto ao Exame da Ordem, aquelas que ficaram acima da média receberam o selo”, explicou o coordenador de pesquisa e avaliação do Cespe, Joaquim Jose Soares Neto.

Reportagem escrita por: Mirella D'Elia
Fonte: http://www.g1.globo.com



Blitz da educação mostra como anda o ensino na Região Sudeste









Fonte: http://www.g1.globo.com


Região Norte tem o pior ensino superior do Brasil no ano de 2009, aponta MEC 

 

Somente 5,5% das faculdades particulares conseguiram as notas 4 e 5 no IGC (Índice Geral de Cursos), divulgado na última segunda-feira (31), pelo MEC (Ministério da Educação).

 

O índice vai de 1 a 5 e, segundo ele, apenas dez instituições particulares obtiveram a pontuação máxima - o que representa 0,7% da rede privada de ensino superior. No Acre, a Uninorte foi a que teve pior resultado, em uma escala de 0 a 500, obteve uma nota de 133 pontos. Por outro lado, 33,7% das instituições públicas têm boa qualidade, mostram os dados do MEC.

Ao todo, 61 universidades, faculdades e centros universitários de ensino superior públicos conseguiram os conceitos 4 e 5. Os dados se referem ao IGC, que avaliou 2.001 instituições de ensino superior, entre universidades, centros universitários e faculdades. Dos cálculos foram excluídas as instituições sem nota (366 particulares e 22 públicas), para evitar distorções. 

Os dados mostram ainda que as instituições particulares têm, proporcionalmente, bem mais notas ruins (conceitos 1 e 2) do que as públicas. São 38,9% de notas ruins na rede particular de ensino contra 17,9%, na rede pública. A região Norte tem o pior ensino superior do Brasil de acordo com os dados do MEC. 

Nenhuma instituição dos sete estados da região (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) obteve as melhores notas do IGC. As 127 instituições avaliadas na região receberam no máximo a nota 3. Em todo o país, 141 receberam as duas maiores notas.
Perguntado sobre a situação na região, o ministro da Educação, Fernando Haddad não citou nenhum programa específico para os sete estados. Ele se resumiu a dizer que o financiamento da educação, por meio do Prouni (Programa Universidade para Todos), e a expansão do ensino público no país devem estimular a melhoria na região e diminuir as desigualdades.

Além dos estados da região Norte, as instituições de Maranhão, Mato Grosso e Sergipe também obtiveram no máximo o conceito 3. Somente 4 estados tiveram instituições de ensino com a nota 5, o máximo do índice. São eles: Minas Gerais (6), Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (3) e São Paulo (8).

Edição:  Prof. Christian Messias  | Fonte:  A Gazeta, 04/09/2009 - Rio Branco AC 
Retirado do site: http://www.vooz.com.br/blogs/regiao-norte-tem-o-pior-ensino-superior-do-brasil-aponta-mec-15013.html




Disciplina dá a escola de Goiás média de países desenvolvidos



Blitz da educação visita a Região Centro-Oeste



Alunos do Norte têm que enfrentar longos deslocamentos para estudar




Na Região Norte, há três milhões de alunos nas escolas públicas do ensino fundamental. O Pará concentra metade das matrículas e 30% dos estudantes vivem na zona rural. Nesta área, professores têm que dar conta de várias turmas ao mesmo tempo.




Blitz da educação do JN no Ar visita Belém




Fonte: www.g1.com.br/jn